segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Freixo detalha propostas para educação e Carnaval em encontro com 600 educadores



Durante um encontro com 600 educadores na tarde deste sábado, na Lapa, o candidato a prefeito Marcelo Freixo (PSOL) reafirmou seu compromisso com a educação pública de qualidade, a valorização dos professores e funcionários da rede municipal, e ressaltou a importância de construir um plano para o setor. Ao lembrar que não é possível discutir a educação sem relacionar à produção cultural, o candidato detalhou suas propostas para que o Carnaval não deixe de ser uma manifestação cultural do Rio. Em tom de desagravo, a atividade terminou em ritmo de samba, com os participantes cantando o refrão de “O que é, o que é?”, de Gonzaguinha: “Viver! E não ter a vergonha de ser feliz...”.

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Encontro de "Educadores com Freixo" lota o auditório da ACM (foto: Adriana Lorete)
Durante o encontro, o candidato, que é professor de história, recebeu um documento intitulado “Educadores com Freixo”, contendo reivindicações para a sua gestão. Além do plano de cargos e salários unificado, ele se comprometeu a elaborar um plano municipal de educação que não seja pensado apenas para a escola, mas como forma de transformar a cidade. Freixo também expôs propostas para rever terceirizações, sanar o déficit de professores e aumentar os salários iniciais do magistério – hoje de aproximadamente R$ 1.100 – evitando a dupla regência.
Sobre o Carnaval, ressaltou que, antes mesmo da campanha eleitoral, já tinha se posicionado do lado de quem defende a cultura popular, ao assinar, em junho, o manifesto “Nossa Avenida vai além do carnaval”. O movimento conta com artistas, pesquisadores, compositores e intelectuais. Entre eles, o cenógrafo e carnavalesco Fernando Pamplona, considerado o pai do carnaval contemporâneo, ao instituir as temáticas africanas nas escolas de samba nos anos de 1960. O documento já previa a criação de uma Subsecretaria Especial voltada exclusivamente à folia e a subvenção condicionada à relevância cultural dos enredos – propostas incorporadas ao programa de governo do PSOL.
Neste sábado, o candidato voltou a dizer que a Prefeitura não irá interferir na escolha do enredo das agremiações, mas passará a ter critérios para distribuir os subsídios:
“Cada escola de samba escolhe o seu tema. Se a escolha é pelo marketing, por uma marca, pelo viés econômico sem compromisso cultural, que banque isso sozinha. Qualquer artista de qualquer área, para receber dinheiro público, tem que prestar contas e ter contrapartida cultural. Por que num determinado segmento não se faz a mesma coisa? Temos que saber se o dinheiro realmente foi para a cultura ou se não foi”, afirmou.
Freixo defendeu que o Carnaval seja de responsabilidade da Secretaria de Cultura, e não da Riotur, porque a festa não tem que ser pensada só para o turista. O candidato também expôs a proposta de que a Secretaria escolha os jurados do desfile das escolas de samba. “Se as escolas de samba querem que a sua representação seja a Liesa, isso cabe a elas. Não cabe ao poder público ter a Liesa como representante, isso não”, acrescentou.
O candidato também questionou a falta de controle sobre a venda de ingressos para o desfile, hoje feita apenas em dinheiro vivo. E rebateu as reações às suas propostas: “nós estamos do lado certo”.
A plenária, realizada na sede da ACM, terminou em ritmo de samba, com os versos de Gonzaguinha puxados pelo deputado federal Chico Alencar (PSOL), que participava da mesa. O dia do candidato começou ao meio-dia, com a participação no Ato S.O.S. Autódromo, contra a demolição do Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá (Zona Oeste).

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Movimentos em simples movimento!!!


Domingo!!!


Construindo uma lista de candidatos

Uma candidatura que esteja comprometida com:

1) Defesa dos valores e da Mensagem de Refundação do PT. Defesa da democracia (direta e representativa), defesa das instituições republicanas, defesa da perspectiva socialista (do cooperativo, do social, do autogestionário e do comum).

2) Apoie as forças do petismo social e político, dentro e fora do partido de modo a resgatar o perfil democrático, programático e de esquerda para a formação de governos democráticos e populares.

3) Construa uma política de centralidade de ações geradoras de trabalho e renda para as grandes maiorias com base na renda mínima e na economia solidária, modifi cando a relação com a estrutra atual de produção de projetos submetidos aos interesses das grandes empreiteiras. Permitir a formação de redes e consórcios de empresas e cooperativas para realizar partes das obras e da prestação de serviços, como reformas e construção de equipamentos tais como escolas, postos de saúde, etc.

A candidatura deve ser conduzida tendo em vista as ações afirmativas de direitos econômicos sociais, culturais, ambientais do potnode vista das mulheres e da juventude. Deve incluir a questão dos direitos reprodutivos. Defender uma abordagem de políticas públicas que rompam com a privatização e a corrupção, revalorizando o trabalho na área de saúde, educação, transporte, limpeza urbana, cultura, urbanitários, seguranças e outros servidores públicos. Buscar a centralidade de opções urbanas adequadas para a superação de desigualdades e segregações sociais e espaciais, com a transformação dos enfoque s das políticas de transporte, com enfase na ampliação e integração com o sistema público sobre trilhos; na política de urbanização de favelas, buscando o enfoque integrado e ampliado das ações de urbanização, sem deixar de lado o quadro urgente das demandas por saneamento, equipamentos e serviços.

A perspectiva de uma cidade de direitos, no enfoque centrado nas pessoas e em todos os lugares, sem discriminações, fortalecendo a escala humana das soluções voltadas para as pessoas (calçamento, iluminação, ciclovias, áreas de lazer). Ampliar o horizonte e a qualidade das políticas de sanemanto ambiental e reciclagem, introduzindo o ciclo virtuoso do processo de mudanças no tratamento e nas relações entre os atores que lidam com a questão dos resíduos sólidos.

Defender o orçamento participativo e buscar as ações que possam garantir uma adequada descentralização e distribuição das políticas urbanas. Dar um tratamento púb lico e social para a questão da definição de prioridades quando da construção de um novo plano diretor para a cidade. defender um critério inovador para a gestão e controle da máquina pública municipal, de modo a impedir a continuidade do loteamento da máquina e da privatização dos espaços e programas.

Adequar e avaliar criticamente as atuais políticas e compromissos da administração municipal, com prazos para consultas e espaços para a participação na reestruturação e ruptura com os modos empresariais e autoritários de governar. Buscar construir a Voz Ativa da população.

Por uma candidatura que garanta a VOZ ATIVA